Já joguei muitos jogos FPS, tanto como a maior parte dos jogadores... Parece que hoje em dia e época, usamos "shooters" como um padrão para gráficos do que jogabilidade. De vez em quando vem uma excepção, Half-Life, Halo, Doom, Painkiller... Provavelmente não vais concordar com alguns destes, e pensar no maior insulto que possas compreender, mas se olhares para os diários dos produtores, e veres o que os produtores pensaram de verdade, verias a dedicação para criar um jogo divertido, algo novo e melhorado. No caso de Painkiller, era uma fórmula experimentada e provada, actualizada para os padrões de hoje.
O que é que isto tem a ver com Terminal Terror? Tanto como System Shock, estava muito avançado para a altura... demasiado. Missões opcionais eram apresentadas, missões furtivas foram atiradas para o molde, e civis eram um elemento importante do jogo. Matas um inocente, e és marcado como um criminoso e preso. Os teus aliados são vitais para a tua sobrevivência, introduzindo uma nova "approach" em shooters primeira pessoa. Acima de tudo, tens uma história ramificada; podes escolher o teu destino, de uma forma, "making a move when you wanted to make a move". Além disso, um sistema de detecção de "hits" "came into the mold", calculando o teu dano e enfraquecimento relativo ao local onde levaste um tiro. Acertam-te na perna, e ficas mais lento, aleija o teu braço e afecta a tua pontaria, e se os teus olhos são feridos, visão desfocada.
Como podes ver, não era muito convencional; uma forma de jogabilidade completamente nova e refrescante que foi tristemente ignorada pela audiência Doom. Tomas o papel do herói Nick Hunter e desta vez a tua missão é prenderes um terrorista em fuga Bruno Riggs que escapou da prisão graças à ajuda de uma célula terrorista que tem alguns planos diabólicos para o mundo.
Além do que já foi referido, também entram em jogo outras características. Tens uma barra de inventário que limita o quanto podes armazenar para items diferentes, sejam granadas, munições, ou armas. O jogo é apresentado duma perspectiva de primeira pessoa claro, e o ecrã é um pouco pequeno, mas felizmente não é confuso e desorganizado. A acção é fantástica, visto a distância que uma granada é atirada depender do tempo que fixas a tecla de disparo, ou a tua arma apropriamente larga uma rajada de tiros. Inimigos são relativamente inteligentes, por isso a IA é melhor que esperado. Isto separa dos inimigos doidos de Doom, que andam em zigzags loucamente e disparam ao calhas.
O som é excelente, mas a música não é. Desliguei a música muitas vezes, visto ser uma pista repetida de algum bizarro pop-techno ou música de acção rasca. Quanto ao som, provavelmente vais te rir da primeira vez que o teu personagem larga um entusiasmado "HEY-YAH!" à medida que pontapeia inimigos, mas por alguma razão estranha, vais te encontrar atraido a isso, eu próprio considerei isto como a minha exclamação se alguma vez me tornar um ninja. Os sons de tiros são bons, e não soam a uma nota artificial como os tiros de muitos outros FPS.
Os gráficos são bons, e quero dizer bons. Mesmo que a maior parte dos personagens serem sprites 2D em planos 3D (pensa em Doom, mas como menos paredes horrivelmente pixeladas) há uma certa falta de terror pixel quando te aproximas dum sprite. Não é excelente, mas é bom, limpo e fixe, mesmo como tu queres. Suave e sexy, é como eu descrevo.
Por isso, já te disse o suficiente. Se queres armas, acção, pensar, e um jogo "oval" (o meu termo para "bom em tudo") Terminal Terror adequa-se nesse grupo muito raro. Experimenta-o, e lembra-te, se nã gostares, considera e pensa em todas as características interessantes que o jogo apresenta. Tens que dar algum crédito aos criadores pela originalidade.