InfoComs jogos de ficção iteractivos são uma marca eles mesmo. Eles representam uma classe de jogos que contêm escrita excelente, quebra-cabeças inteligentes e difíceis. Antes de 1989 a InfoCom já tinha produzido uma lista muito longa de impressionantes títulos FI (ficção interactiva), como a trilogia Zork, "Hitchikers guide to the Galaxy " e "A mind forever voyaging". Naquele ano eles lançaram "Shogun " baseado no livro Shogun escrito por James Clavell, que também escreveu o guião de uma mini-série apresentada nos anos 1980 com o mesmo título. Não li o livro nem vi a série, mas ao que parece o jogo segue o enredo fielmente. Tendo lido ou visto a história ajudará provavelmente na solução dos quebra-cabeças.
O jogo passa se em volta do barco Holandês "Erasmus", que tem como capitão John Blackthorne, que é jogado por ti. No jogo encontras-te numa verdadeira situação desagradável. O teu barco é atingido por uma enorme tempestade e mail se consegue manter a boiar. Além disso, tu e a tua tripulação estão exaustos até a morte, a morte de sede e estão prontos para desistir. Tens de fazer algo ou o barco baterá nas rochas e rochedos íngremes que estão a frente e tu estás a ver que isso vai acontecer...
Devo admitir, esta primeira é uma bonita sequência de acção para uma aventura de texto. Tem que se pensar muito nos quebra-cabeças e de facto chateia quando o barco continua a virar na direcção incorrecta (isto é directamente em direcção às rochas). Estas a tentar freneticamente resolver o quebra-cabeças enquanto a tempestade tenta destruir o Erasmus. Combina isto com uma tripulação com fome, cheia de medo e sabes quando bateste nas rochas! Ao todo, morri muitas vezes nas primeiras vezes de tempos que joguei. É muito, muito difícil levar o Erasmus a bom porto e provavelmente vais precisar de muitas tentativas. E, depois de atracares, só concluíste o primeiro dos 18 capítulos que jogo têm. Em verdade, eu ainda não o terminei.
O próprio jogo é bonito. Os textos são bem escritos e as cenas são descritas agradavelmente. Às vezes, InfoCom até incluiu uma ilustração bonita do jogo; eu sempre considerava isso uma espécie de recompensa do meu progresso. Não há nenhum som, portanto tens de pôr a tua própria música (eu podia recomendar a trilha sonora de “The Last Samurai “ (O Ultimo Samurai). Eu teria de dizer, não sou um fã - nem um conhecedor - do género, mas tive vontade de experimentar uma boa aventura de texto analisando-o. Considerando a ortografia decente e textos bem escritos, combinados com a alta dificuldade e bom em conteúdo, eu lhe daria um 4 de pontuação se fosse um fã, mas um 3 já que sou um jogador casual deste tipo de jogo. Já que a maior parte de nós são do ultimo grupo, dei um 3 de pontuação!