A terceira parte da saga XCOM; Para quem já tenha jogado as duas primeiras partes, este jogo será algo confuso de início, e necessitará de algum tempo para aprender a manusear os controlos. A maior diferença entre este jogo e os seus predecessores é que agora tens controlo sobre cidades e não sobre o mundo. Poderás achar que trata de uma falha, mas ficarás impressionado com os desafios que surgirão destas mudanças. Existem muitos edifícios nas cidades, e cada um destes poderá estar infestado de extraterrestres, o que te obrigará a desenvolveres estratégias para casa missão.
Tal como todas as outras versões anteriores (incluindo “UFO Aftermath”), podes definir o nome dos soldados. Não sei bem porquê, mas adoro esta habilidade cada vez que a encontro. Outro pormenor que sempre gostei nestes jogos é a investigação. A chave do sucesso reside aqui, para estar sempre um passo à frente dos extraterrestres em termos científicos. Cada avanço tecnológico terá de ser cuidadosamente avaliado, para o objectivo ser cumprido.
Graficamente, o jogo contém algumas imagens de utopias citadinas, mas o estilo das missões, embora agradáveis e com algumas animações, perdeu a atmosfera que os predecessores continham. Os gráficos das cidades são realísticos, de modo que uma escola parecerá mesmo com uma escola real.
Os efeitos sonoros não mudaram muito, e continuam a funcionar na perfeição para melhorar a atmosfera. Quem já tiver jogado “UFO – Enemy Uknown” saberá do que falo. A música é também adequada no ambiente em que está encaixada.
Em resumo, “XCOM – Apocalypse” é um jogo sólido, que vale a pena o tempo e o esforço dos jogadores. Um jogo que é obrigatório para os fãs da saga, que recebe um 5 claríssimo.
Um pequeno conselho: Se vires um extraterrestre mucoso, pequeno e amarelo, mata-o o mais depressa possível. Caso contrário, poderás partilhar o meu triste destino (Wendy Maree matou-me depois de ser corrompida por um desses seres; e como se isso já não fosse suficiente, fez também explodir a Puffin, o Titan e o Kosta também...)