Riders of Rohan



Riders of Rohan baseado na obra de J.R.R. Tolkien é um bom jogo de guerra, feito pelo gigante Japonês dos videojogos Konami, em 1991.

A sua originalidade, quando comparado com dúzias de outros títulos baseados nas fábulas da Terra Média, reside na sua estrutura. Ele mistura géneros diferentes como, estratégia, aventura, arcada e acção.

O seu enredo é baseado nos acontecimentos que ocorrem no segundo livro da famosa trilogia de O Senhor dos Anéis: As duas Torres (leitura recomendada a todos os fãs de livros de aventuras). É bom porque, sabemos como começa e como acaba, mas mesmo assim podemos fazer o que quisermos pelo meio.

Depois da morte de Boromir, os Orcs raptam os dois hobbits Merry e Pippin enquanto Frodo e Sam partem sozinhos para Mordor. Os restantes membros da Irmandade do Anel decidem perseguir os Orcs e libertar os seus amigos, deixando Frodo e Sam por sua conta. E é aqui que nós tomamos conta da acção.

Encontrar-nos-emos com os cavaleiros da Marca em Rohan, dando ordens ao Príncipe Theodred e ao seu exército, bem como ao grupo de perseguidores, Legolas - o Elfo, Gimli - o Anão e a Aragorn - herdeiro legitimo do trono de Gondor. Podemos decidir seguir a história do livro à risca ou distorce-la completamente. Podemos impedir o Príncipe Theodred de morrer, abandonar Merry e Pippin ao seu destino e até evitar o Cerco na Fortaleza do Elmo. Depende tudo das nossas escolhas de acção e de diálogo.

A componente de aventura do jogo depende muito destas escolhas. Em diferentes alturas do jogo somos transportados para o modo de diálogo que surge com gráficos muito "graciosos" e contribui muito para a sua atmosfera. Não podemos relaxar no entanto, pois esses momentos são MUITO importantes. Uma única palavra pode, mais ou menos, alterar completamente o nosso futuro. Qualquer pessoa que tenha lido o livro ou que tenha visto o filme irá provavelmente estar tirar algum proveito disso. As palavras certas irão de facto conseguir-nos a ajuda dos espantosamente poderosos Ents e até mesmo, persuadir o próprio Rei Theoden a pegar na sua espada e escudo e lutar ao nosso lado.

A componente de acção consiste em lutas ao estilo de arcada, e que permite mostrar as habilidades da Konami neste campo. Há combates "um-comtra-um" com espadas e/ou machados, que acontecem quando o chefe dos nossos exércitos é desafiado ou quando um pequeno grupo de personagens sofre uma emboscada. Movemos os personagens com o rato, e é-nos permitido executar movimentos de ataque e de defesa. Aragorn é o melhor na sua forma de combate. Quando estamos na Fortaleza do Elmo somos, como é lógico, forçados a defender as suas muralhas das investidas dos Orcs. Essa altura é propícia para mostrar as habilidades de Legolas com o seu arco, trespassando os inimigos com as suas flechas e evitando a morte que lhe seria infligida pelos seus golpes. Finalmente, há ainda a possibilidade de comandar Gandalf e os seus poderes mágicos num duelo cheio de bolas de fogo e raios flamejantes contra um Espectro do Anel. Podemos treinar as habilidades destes personagens em combate se escolhermos a opção "Practice" no menu principal.

No entanto, este jogo é sobretudo estratégico. Temos de deslocar as nossas unidades pelo mapa de Rohan, combiná-las umas com as outras para tornarmos o nosso exército mais poderoso, ou então procurar abrigo na Fortaleza do Elmo. Durante a batalha controlamos as unidades que já mencionei e podemos escolher para onde as queremos mover e qual será a sua postura. Uma característica engraçada é a simpática pequena enciclopédia na qual se podem descobrir pontos fracos, pontos fortes e uma curta descrição de cada uma das unidades e dos principais personagens.

Embora este seja um título de estratégia, a maior falha deste jogo é no seu aspecto táctico. As batalhas podem ser longas e exaustivas, e a velocidade dos movimentos no mapa variam de "devagar (rápido)" a um realmente "muito rápido", faltando qualquer coisa no meio. O mapa é bastante pobre, contendo apenas quatro localizações: a Torre de Orthanc (onde está o perverso Sauruman), a Floresta de Fangorn (habitada pelos Ents), a Fortaleza do Elmo e a Capital de Rohan, Edoras.

Para concluir: um bom título, que será certamente mais apreciado pelos fãs de Tolkien, e uma experiência de jogo agradável para todos os outros.


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